quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Marcelo Freitas lança seu livro


O Jornalista Marcelo Freitas e professor da Estácio de Sá de Belo Horizonte, lançam hoje dia 28/09/2009, seu livro Não foi por acaso, no auditório do campus Prado da faculdade. O lançamento de seu livro será aberto ao público, com palestra sobre os desafios da reportagem histórica e logo após o lançamento os livros serão autografados na casa de cultura, no campus da faculdade.

O livro conta um pouco da historia dos trabalhadores que construíram a Usiminas e morreram no massacre de Ipatinga, em 1963. Marcelo começou a escrever seu livro e as investigações em 1988 logo após terminar seu mestrado, e desde então não parou, se dispôs a ir atrás de novas informações sobre o acontecido. Procurou pessoas que testemunharam os acontecimentos, parentes das vítimas e pesquisou documentos e jornais da época.

Marcelo Freitas publicou a reportagem sobre o massacre em 1988, quando ainda estava no jornal Hoje em Dia, e em 2003 no Estado de Minas, ele agrega ao relato jornalístico o enfoque científico, O livro é fruto da dissertação de mestrado do autor para o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC Minas.

Ele prova que o massacre não foi apenas um incidente que acabou em desgraça, o confronto entre trabalhadores e agentes repressores - seja Polícia Militar, seja o serviço de vigilantes da Usiminas - não surgiu do acaso.

Freitas para concluir sua obra, ele foi à procura de pessoas envolvidas no assunto, ou melhor, que participaram como médicos e enfermeiros pesquisou arquivos da época, vez pesquisa de campo indo ate onde tinha acontecido o massacre para relatar o fato.

Freitas ainda tinha duvida no numero de mortos naquele dia, ele tinha informação oficial que seria de sete, mas se perguntar para as pessoas que moram na cidade que participaram de certa forma do massacre eles iram dizer que foram mais de oito, afirma Marcelo Freitas.
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http://www.amda.org.br/conteudo/2,37,316,memoria-subterranea.aspx

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Descoberta megajazida de minério de ferro no Vale do Rio Doce


Vale do Rio Doce

Depois da crise financeira Mundial, começou uma corrida pelo minério de ferro no Brasil. As siderúrgicas de todo mundo esta voltando a crescer, alimentadas pelo apetite das mineradoras, que estão interessadas em expandir seus negócios.

A GME4, dona de ativos minerais em vários locais do pais, descobriu uma nova fronteira mineral, com reserva estimada em 400milhoes de toneladas em uma única mina, o Geólogo e sócio da GME4, João Carlos Cavalcanti, afirma que alem de explorar minério no município, a idéia e construir um mineroduto ligando a cidade a um porto que será instalado no Espírito Santo.

Cavalcanti revela que estamos sendo procurados por grandes players mundiais do setor de mineração e de siderurgias e devemos fechar esse e outro negócio ate 26 de outubro. A idéia é vender 80% das reservas para sócios investidores, mantendo participação de 20%. Quando diz que vai fechar negocio ele se refere à Guanhaes e a outros projetos da GME4 no pais, como o Piauí, que está sendo tocado pela subsidiaria P14.

Para o analista de investimentos em mineração de corretora SLW, Pedro Galdi, o aparecimento de novos ativos minerais vem aguçando o apetite de muita gente. A crise afugentou muitos investimentos, mas o pessoal já percebeu que o minério será necessário daqui a pouco. As siderúrgicas vão precisar dele para reduzir seus custos e as mineradoras para ampliar o leque de suas reservas.
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

DESTA VEZ SARNEY O DONO DA PIZZA



Mais uma vez podemos dizer que as acusações contra o Senhor presidente do Senado José Sarney, vão mesmo terminar em pizza. O conselho de Ética do senado livrou o presidente José Sarney das diversas irregularidades e atos secretos, as acusações foram arquivadas, ao tudo foram 11 processos arquivados, com o discurso do presidente do conselho de que o principal argumento é que as acusações se baseavam em reportagens jornalísticas.

O partido dos tucanos PSDB, que é autor da maioria das denuncia, esperava que os senadores do PT, votassem pela abertura dos processos, mas isso não aconteceu. Sarney se defendeu de todas as acusações contra ele. Dizendo que estava sendo injustiçado, por tudo que ele já fez pelo pais. Sarney ainda se mostra contra os senadores que criticavam por contratar parente o que para ele é algo normal. Os mais de 1000 votos secretos do senado alem de outros atos chamados de secretos, onde beneficia o próprio presidente do Senado, ainda tem uma gravação que liga Sarney às decisões não publicadas.

Wagner Fernandes, aluno do 8º período de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, acredita que a crise é apenas a ponta do Iceberg, pois coisas piores estão enraizadas na cultura política do Senado, e não vê solução, a não ser que se faça uma reforma política além da conscientização do povo. "Sem dúvidas, é preciso reformular as práticas políticas nesse país, e acompanhando esse processo revolucionário dentro da política, a conscientização do povo, sobretudo sendo estes os maiores responsáveis pelos maus políticos, umas vez que detém nas mãos o maior ato de cidadania, o voto.", explica o estudante.

Já para Luciano Teixeira, aluno do último período do curso de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, a crise no Senado é apenas um reflexo da falta de ética dos parlamentares daquela casa. “Isso reflete o despreparo político, a corrupção desenfreada, a falta de consciência e o descaso com o povo brasileiro”, afirma o estudante.Para Luciano é absurdo a permanência do presidente do Senado, José Sarney, no Congresso, e acredita que essa atitude de resistência fere o respeito da nação. "O presidente Lula deveria se preocupar prioritariamente com a crise no Senado, que traz prejuízos irreparáveis para o país, ao invés de preocupar em deixar uma possível sucessora para seu cargo”, acrescenta. Para concluir, o estudante ainda cita o bordão popular muito conhecido: “como tudo no Brasil acaba em pizza, teremos mais uma pizza para saborear”, ironiza o futuro jornalista.


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